domingo, 13 de setembro de 2009

The Resistance

Já o ouvi, e voltei a ouvir, muitas vezes.
Já tenho opinião formada sobre este álbum tão...diferente.

Primeiro que tudo, há que dizer que este álbum não segue uma linha específica. Temos de tudo um pouco...sons dos anos 80, sinfonias, timbaland style, muse style...enfim. É uma heterogeneidade completa.

Os fãs mais antigos e 'devotos' da era do OOS e Absolution vão ficar um bocadinho em choque, à primeira audição. Mas nada que não passe. É preciso ouvir as músicas com muita atenção, porque existem pormenores muito bons.

A produção deste álbum está um tanto exagerada, notando-se a necessidade da banda de não deixar espaços em branco, tentando preencher tanto quanto possível os mesmos com vozes de fundo, palmas, entre outras coisas do género. Por vezes é muito exagerado, mas dá para nos habituarmos, não é nada que moa assim muito.

Outra coisa que à partida não tinha gostado muito foi o facto de neste álbum se inspirarem demasiado em 'toques' de outras bandas, tais como Queen, Depeche Mode, e composições de música clássica. Mas no final, vendo as coisas com mais atenção e espírito aberto, até que fica bem...não deixa de ser colagem ao original, mas enfim. Fica bem.

Para mim, este álbum está empatado com o Black Holes. Isto porque, temos a Sinfonia, que é qualquer coisa de extraordinária, e temos a ovelha negra da Undisclosed Desires, enfim.

Pontos fortes:
  • Resistance
  • Unnatural Selection
  • MK Ultra
  • I Belong to You
  • Exogenesis Symphony
Pontos fracos:
  • Undisclosed Desires
  • Guiding Light
Overall: 7/10


E agora, fiquem com uma das coisas mais bonitas que os Muse já fizeram:



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