segunda-feira, 15 de agosto de 2011

VAGOS Open Air 2011 - 5 Agosto

Estive no VOA este ano, pela primeira vez, e apenas lá fui marcar presença para ver duas bandas que estão no meu top 10. Anathema - a minha banda preferida da actualidade, e Opeth, esses grandes senhores.

De Vagos ao Calvão (local do festival) encontrámos sempre placas informativas a indicar o caminho certo. Embora o local em si só seja acessível de carro, existiam alguns autocarros que a organização disponibilizou de certos pontos, para quem não tinha veiculo próprio.

Chegando ao recinto que dá para o festival, passámos pelas inúmeras tendas do pessoal que por lá ficou os dois dias, tendo direito a campismo gratuito. Tudo muito in nature, com algumas coisas improvisadas (banhos frios, segundo me contaram), mas eficiente, na generalidade. A entrada para o festival só foi feita mediante pulseiras, pelo que tivemos que trocar os bilhetes antes de entrar. Essa informação não nos tinha sido dada, pelo que perdemos um bocadinho de tempo extra em filas que não contávamos. 10, 15m no máximo, no big deal.

Ao entrar no festival propriamente dito, a visão que temos é na sua generalidade de um mar de negro, mas com um ambiente bastante porreiro. Só existe um palco, e é nele que se concentram grande parte das atenções. Chegámos lá quando estava a tocar banda que antecedia Anathema e não ligámos grande coisa, pelo que nos metemos a dar uma volta pelo recinto, para apreciar as vistas. Havia diversas barraquinhas de comida, mas tudo muito simples. A bela da bifana, do hamburguer...entre outros. Comida relativamente barata (do que posso comparar de outros festivais em que já estive).

Aproveitou-se o tempo que tínhamos antes de Anathema para jantar e ver parte do merchandising/cd's que se fazia vender num dos cantinhos do recinto. Boas promoções, das quais me valeu o Second Life Syndrome dos Riverside por apenas 10€ (nas lojas está a pouco menos de 20€)...

Anathema começou as 20:15h. Não eram a banda principal da noite, mas provavelmente foram das bandas mais aclamadas pelos seus fãs, a par de Opeth. Tocaram uma setlist focada essencialmente no seu ultimo álbum, we're here because we're here. Doze músicas no total, se não estou em erro.

O concerto teve algumas falhas técnicas, facto que fez com que algumas músicas tivessem de ser interrompidas por várias vezes, e até paradas, como foi o caso da Summernight Horizon. Fora estes problemas técnicos, a banda esteve impecável, e contámos com a actuação do português Daniel Cardoso, nas teclas. Não percebi se é uma substituição temporária, mas o rapaz é bastante bom naquilo que faz. O público esteve maravilhoso, como é costume.

Acabado o concerto de Anathema, era altura dos Tiamat, banda da qual não conheço nada por aí além mas que estava curiosa, por me terem falado bastante bem deles. O concerto, devido a problemas técnicos (novamente) começou com +- 20, 30 minutos de atraso. A recepção aos Tiamat não foi a mais calorosa que já vi, mas pareceu-me bem. No entanto, o concerto em si foi monótono, as músicas não me diziam nada e não puxavam por mim, e houve certas partes que até tive sono. Nada contra quem gosta da banda, simplesmente não me disseram nada, gosto pessoal.

Passava pouco da meia-noite, quando entrou em palco a banda mais aguardada da noite. Os Opeth entraram em grande, com a sua The Grand Conjuraction. Tecnicamente estiveram sempre impecáveis, como já é habitual. Houve piadolas pelo meio, e notou-se que o Mikael estava muito bem disposto. A chuva ameaçou todo o concerto e houve alturas que até acabou por cair, mas sempre em quantidade muito reduzia e sem incomodar. O concerto fluiu maravilhosamente, ouve muita empatia publico-banda e posso dizer que fiquei espantada por haver tanta gente a cantar os versos da In My Time of Need...foi muito bonito. Outra surpresa inesperada foi ouvir a Face of Melinda.
Pelo meio houve tempo para perguntar-nos se os voltaríamos a ir ver se cá voltassem, e claro que toda a gente respondeu que sim...ao que parece, gostaram do que ouviram, e já marcaram uma nova data para ainda este ano, em Almada :)
A setlist variou bastante, com músicas do ultimo album, e algumas mais antigas, o que agradou (penso) a maioria do publico. No total penso que foram 8 músicas.

Acabado o concerto de Opeth, ficou na hora de ir para casa. Houve quem ainda ficasse pelo festival para aproveitar a música que ia sendo passada nas tendas de merch e afins, mas por mim foi tudo. Gostei do festival, e irei lá voltar, desde que o cartaz assim o justifique.

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